terça-feira, 16 de junho de 2009

A moda dos lenços


No dia a dia,celebridades como Fernanda Lima e Claudia Raia também viraram adeptas da moda dos lenços. “Além de útil e estilosa, a peça tem o poder de expandir o guarda-roupa”, diz a consultora de estilo Titta Aguiar, de São Paulo. Multiuso, lenços e echarpes vêm também na cintura e, principalmente, no pescoço.Use sem medo!
Qual escolher?

Prefira os quadrados, mais fáceis de adaptar , de tecidos com caimento natural e tamanho proporcional — isso evita que criem volume desnecessário. Quanto às cores, nada de timidez: a moda pede modelos com tons fortes e estampados. Para escolher o melhor para sua pele, coloque a peça junto ao seu rosto sob a luz e veja qual tonalidade a deixa mais corada.

Lembre-se...

Até os mais discretos dos lenços chamam atenção, por isso cuidado para não destacar a partes que, na verdade, gostaria de disfarçar. Lenço amarrado no pescoço pede brincos discretos.Quem tem seios fartos deve evitar lenços amarrados na altura deles. O mesmo vale para quadris largos.Pescoço coberto por lenço? Só para quem tem essa região do corpo alongada!
O lenço no pescoço pode ser usado em 4 tipos:

Irreverente: Transforme o lenço numa faixa. Envolva-o de forma justa ao pescoço. Dê um nó no final. Prenda as pontas na parte da frente da camisa (fechada até o último botão ou aberta, com o colo à mostra).
Descolada: Faça um triângulo com o lenço e dê o nó atrás do pescoço. Use sobre camisas, por baixo de paletós, com camiseta ou regata — nesse caso, deve cobrir algum decote.
Moderna: Forme triângulo com o lenço e amarre-o no estilo caubói — dessa vez, dê o nó na frente, por cima da parte grande do lenço. Não use com peças muitos largas — aumenta sua silhueta — nem justas demais — fica desproporcional. Essa amarração também vale para o keffiyeh, o lenço tradicional palestino, com estampas étnicas e franjas e é usado por homens e mulheres. Nesse caso, coloque-o sobre camisetas, blusas fechadas ou paletós — mas só quando a temperatura estiver amena ou fria. Mais antenada, impossível.
Despojada: moda dos gaúchos, amarre em triângulo, com nó na parte da frente, sobre o colo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Moda e Tecnologia


Carla Palmieri é Jornalista e redatora chefe do site de Moda Closetonline. Em uma entrevista exclusiva ao blog ela explica sobre o Jornalismo de Moda e as novas tecnologias.
O que faz um jornalista de moda?
Carla - O Jornalista de Moda basicamente acompanha de perto as temporadas de moda e lançamentos, indo além das meras descrições das tendências e estilos. Cerca de 20 anos atrás, o jornalismo de moda se resumia aos editoriais de revistas femininas. Hoje, a imprensa está mais preparada para entender e discutir moda. O jornalista de moda existe porque precisamos de profissionais que tenham conhecimento para abordar a questão e cobrir os eventos de forma mais profunda.

Qual a importância dessas novas tecnologias para jornalismo de moda?
Carla
– As mídias eletrônicas em geral dialogam bem com o que acontece no setor e se conectam nas mais diversas formas de expressar a moda. Nós do ClosetOnLine, vamos um pouco além, nossa filosofia é dialogar com o meio acadêmico, profissional, com a economia, com a indústria, com o marketing e não somente com o Glamour, mas principalmente com as pessoas que o habitam, afinal não é só de vestuário que a moda sobrevive.

Como é o nível de entendimento dos leitores com essa tecnologia?
Carla
- Mídias eletrônicas atualmente são mais fortes neste segmento por estar ao alcance de todos, a qualquer hora do dia. E como o mercado está sempre à procura da perspectiva original, de linguagem nova, estas mídias tornaram-se um requisito essencial no currículo de quem lida com o tratamento e transmissão de informação.

Como surgiu à necessidade de montar um portal de jornalismo de moda e o blog?
Carla – As mídias não propunham opções de informações, além do estilismo e das passarelas, criamos uma mídia eletrônica com distinção aos assuntos que nem sempre o público interessado nesta área tem acesso. Nós do ClosetOnLine criamos este espaço para trazer o verdadeiro Jornalismo de Moda. Muitos sites falam de moda, mas conhece algum que dedica a falar sobre assessoria de moda? Ou sobre um produtor de Moda? Ou publicações de moda com os maiores pensadores do assunto no Brasil? Nós fazemos isso!

O blog pode ser considerado uma forma de comunicação jornalística?
Carla - Acho que a mídia que propaga e divulga a moda tem melhorado consideravelmente nos últimos anos. Os blogs chegam com força total neste meio, conquistando lentamente o seu espaço, não mais como uma simples ferramenta de comunicação e sim estimulando pensamentos e gerando informações entre os leitores.

Como é o mercado de jornalismo de moda no Brasil?
Carla
- O profissionalismo e o reconhecimento da moda brasileira vêm atingindo significativas proporções desde os anos 90. O estabelecimento de um calendário de moda no país, a valorização da moda como negócio, a evolução do setor têxtil e a qualidade da matéria-prima nacional têm contribuído para a projeção dos designers brasileiros.O aparecimento de modelos brasileiras em vários cenários da moda mundial, evidentemente, atraiu o olhar do mundo fashion sobre nós. O mercado está aquecido para quem deseja trabalhar neste segmento e o melhor de tudo é saber que o Brasil atual pode competir com vários outros países em termos de qualidade de informação e criação.
O que levou você a seguir carreira no jornalismo de moda?
Carla - O amor pela escrita e pela moda.Meu maior desafio é diariamente me convencer que, apesar de todos os obstáculos da profissão, ainda vale a pena se preocupar em realizar um bom atendimento ao seu público. E, também, acompanhar como aquela informação está sendo absorvida pelas pessoas, ou seja, como jornalista eu procuro funcionar como um curador para meus leitores. Além disso, todos os dias eu busco sensibilidade e discernimento suficientes para selecionar informações e desejos que estão no ar.

domingo, 14 de junho de 2009

História do "pretinho básico"


Quem não tem em seu guarda-roupa o famoso “pretinho básico”? É um verdadeiro amigo no armário das mulheres. Ele é tão básico que combina praticamente com tudo, o que lhe permite ser usado com diversas combinações. O surgimento do “pretinho básico” data de 1926, ano em que a revista “Vogue” publicou uma ilustrações do vestido criado por Chanel – o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira.

Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto. Já na década de 30 as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa e com isso, as roupas para o dia tornaram-se mais serias e o vestido preto mostrou perfeito para essa nova adaptação.

Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou o seu New Look, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir.
O pretinho tornou-se famoso nos anos 60 e 70. Usado por Jacqueline Kennedy, atriz do filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy, e descontraído, feito em crochê, na pele da atriz Jane Birkin, em 1969.

Na década de 80, a cor voltou para disputar poder com os homens. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres começam a se observar a necessidade de um visual mais simples e elegante que servisse para ir a qualquer lugar.
Nos anos 90 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo – simplicidade e elegância.

sábado, 13 de junho de 2009

De babá a top model GG

Ela é carioca, irradia alegria, sensualidade e elegância. Conhecida no mundo da moda como modelo GG, Fluvia Lacerda, 28 anos não precisou de esforços exigentes para conquistar espaço no mundo da moda. A modelo de tamanhos grandes, manequim 48, 1,72 m de altura, defende que a mulher deve amar o próprio corpo, do jeitinho que ele é. O que não significa deixar de se cuidar nem de ousar no guarda-roupa.
Em entrevista exclusiva à Viva!, Fluvia revela seus segredos de moda e ensina como você também pode usar as roupas para valorizar suas curvas. Afinal, Fluvia, é uma das mais aclamadas modelos do segmento GG no mundo (contratada da agência Elite americana).


Como se tornou modelo internacional?
Fluvia - Aos 17 anos, terminei o colégio e fui para Nova York estudar inglês. Mas, com as dificuldades financeiras da minha família, acabei ficando nos EUA. Trabalhei como faxineira, lavadora de pratos e babá. Um dia, no ônibus, uma mulher perguntou qual era o meu manequim. Achei uma grosseria! (risos) Então, ela explicou que era editora de uma revista de moda e que, com o rosto que eu tinha, poderia ser modelo GG. Eu nem sabia que isso existia. Após conversar com meu marido, decidi tentar. Isso foi há cinco anos.

Quais são as exigências da profissão?
Fluvia – Exige-se manequin entre 42 e 50. E tudo durinho. Barrigão, nem pensar! Por isso, faço ginástica regularmente e cuido da alimentação. Fast food, por exemplo, não como há anos.

Como vê a moda para mulheres cheinhas?
Fluvia - Nos EUA, não importa em qual loja eu entre, sei que vou encontrar minha numeração. Aqui no Brasil é um desastre! Tudo de malha e muito largo. Poxa, porque sou cheinha não posso vestir um tomara que caia, um terninho? Nesse país, quem fizer roupas de verdade para as gordinhas ficará milionário. Ainda não perceberam que, hoje, a maioria das mulheres usa entre 42 e 48. Quem veste 36 é que está fora do padrão e precisa de numeração especial!

Há preconceito contra as gordinhas?
Fluvia – Acho que as mulheres hoje em dia estão tão acostumadas a só ver defeitos em suas formas que ficou difícil para qualquer um gostar do próprio corpo. Aceitar elogio virou arrogância! Como assim você realmente se acha bonita? Tem que alisar o cabelo, perder peso, ficar mais alta... Todos os dias, quando acordo, agradeço a Deus pelo corpo que tenho. Ele permite que eu faça tantas coisas!

Mas há uma linha tênue entre gostar de si mesma e se conformar com o físico que se tem. Como dosar isso?
Fluvia – Achar-se linda e maravilhosa não significa deixar de se cuidar ou de trabalhar para chegar ao corpo que gostaria de ter. Eu sou extremamente vaidosa. Adoro me maquiar, arrumar o cabelo, comprar roupas. A questão aqui é refletir sobre por que só quem usa 38 pode ser símbolo de beleza. Quem estipulou isso? Devemos, sim, buscar nosso ideal estético, mas sem esquecer que, independentemente disso, ainda temos charme e sensualidade de sobra. A mulher deve reconhecer seus pontos positivos, se orgulhar deles e usar essa confiança para ficar cada vez melhor.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Carmem Miranda é sinônimo de brasilidade e referência da moda


Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em Portugal (9/2/1909), veio ainda criança para o Brasil e, ao se instalar na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da lapa, logo ganhou um novo nome: Carmem, referência à ópera de Bizet, uma das paixões de seu pai. Com o passar do tempo, o talento para a música começou a se manifestar e não demorou muito para que ela ficasse conhecida em todo o país.

“Carmem não era apenas uma intérprete. Ela fazia um espetáculo inteiro acontecer, além de ser muito autêntica. Tudo isso nos anos 1930 e 1940, em que a moda estava contida, mais séria”, afirma João Braga, professor de história da moda, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).


O que é que a baiana tem?

A originalidade da artista ia além da sua voz e do seu jeito de cantar inconfundível. A baiana estilizada virou marca registrada, além de inspiração para os estilistas até os dias de hoje.

“Foi ela quem criou as plataformas, que podem ser vistas atualmente entre as tendências da moda”, lembra Paulo Borges, diretor do São Paulo Fashion Week( SPFW), evento que homenageou a cantora na sua última edição.

Carreira
Com bastante sucesso por aqui, ela ampliou sua carreira para o cinema e acabou sendo assediada por Hollywood, onde atuou em mais de uma dezena de filmes e se consagrou como estrela internacional. Nos Estados Unidos, ela também participou de grandes espetáculos musicais e, em 1940, fez uma apresentação para o presidente Franklin D. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca Foi também no exterior que a portuguesa mais brasileira de todos os tempos faleceu em agosto de 1955, aos 46 anos, vítima de um ataque cardíaco fulminante.

“Ela conseguiu criar uma identidade brasileira ao misturar elementos sensuais como o bustiê e os quadris marcados, com o exagero dos bordados e de seus gestos. A própria Carmem inclusive costurava suas peças”, afirma João Braga, historiador de moda.

O exagero do barroco está na essência do brasileiro e ela trazia isso em sua imagem. “Foi ela quem criou uma identidade para o Brasil lá fora, de alegria e de descontração”, diz João.

Quem a artista inspirou?
A baiana estilizada de Carmem Miranda já serviu de inspiração para vários estilistas. No último São Paulo Fashion Week, ela foi o tema da edição, que trouxe uma exposição com objetos e figurinos da cantora. “Com o seu visual, ela fez o mndo reconhecer o Brasil como o país da alegria”, acredita Paulo Borges, diretor do evento.




quarta-feira, 3 de junho de 2009

Tendências de aviamentos para o verão de 2010


Enquanto as tendências de inverno ainda são ditas por aqui, as de primavera verão 2010 já foram exibidas na frança. A 24ª edição da ModAmont, maior feira de aviamentos para moda, mostrou o que estará em alta no próximo ano.

Cores fortes, como turquesa, violeta e laranja, aparecem na cartela das coleções e ganham mais destaque com os tamanhos grandes e formas simples dos acessórios. A aposta também está nos materiais naturais, como a palha e a casca do coco.