domingo, 14 de junho de 2009

História do "pretinho básico"


Quem não tem em seu guarda-roupa o famoso “pretinho básico”? É um verdadeiro amigo no armário das mulheres. Ele é tão básico que combina praticamente com tudo, o que lhe permite ser usado com diversas combinações. O surgimento do “pretinho básico” data de 1926, ano em que a revista “Vogue” publicou uma ilustrações do vestido criado por Chanel – o primeiro entre vários que a estilista iria criar ao longo de sua carreira.

Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto. Já na década de 30 as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa e com isso, as roupas para o dia tornaram-se mais serias e o vestido preto mostrou perfeito para essa nova adaptação.

Apenas em 1947 o vestido preto se transformou, ano em que o estilista francês Christian Dior lançou o seu New Look, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir.
O pretinho tornou-se famoso nos anos 60 e 70. Usado por Jacqueline Kennedy, atriz do filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy, e descontraído, feito em crochê, na pele da atriz Jane Birkin, em 1969.

Na década de 80, a cor voltou para disputar poder com os homens. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres começam a se observar a necessidade de um visual mais simples e elegante que servisse para ir a qualquer lugar.
Nos anos 90 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo – simplicidade e elegância.

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