O peregrino

Algum tempo atrás meu pai me presentou com esse livro dizendo que eu deveria porque deveria lê-lo. Confesso que na época eu não tive nenhum interesse de ler, mas essa semana a curiosidade de saber o que tanto esse livro tinha de especial tomou conta de mim e não resiti. Cada página que eu lia e o que estava escrito, era como se alguém soubesse do que eu estava passando e o escreveu de forma literaria. Em cada situção eu me via da mesma forma. E acredite, esse livro mudou a minha forma de pensar sobre muita coisa , como também na minha vida cristã, o que só me comprovou que não precisamos de motivos para gostar de Deus. Pois ele é tudo e soberano. Pra quem leu, sabe do que estou falando. E para quem não leu, aí vai um pequeno resumo dessa literatura clássica cristã.

O Peregrino - A Viagem do Cristão da Cidade da Destruição para a Jerusalém Celestial é um livro escrito por John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1687. O livro é uma alegoria da vida cristã. Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aquele que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida Eterna, citada no livro do Apocalipse na Bíblia. O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.

Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.

A obra é uma alegoria contada como fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos de forma simbólica, nos moldes das parábolas bíblicas. John Bunyan também aí infere certos fatos históricos do seu tempo, como a perseguição aos protestantes, em especial aos da denominação do autor.

Leiam gente, porque é muito bom!